sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

 



                          Trupi di Trapu – histórico resumido


Grupo criado em 2008, na cidade de Porto Alegre-RS, são 16 anos de trabalho  e dedicação especial à formação de plateia e capacitação de educadores para trabalhar com teatro de bonecos em sala de aula.
Seu espetáculo de lançamento que atingiu rápida repercussão foi uma livre adaptação de “O negrinho do Pastoreio” que cumpriu temporada por três anos seguidos. Em 2008 o diretor da Cia já integrava o elenco do Infantil Pandorga, programa veiculado na TVE-RS e aí permaneceu até 2013 atuando, manipulando, confeccionando bonecos e adereços e auxiliando na produção. Em 2010 o grupo é convidado a participar da equipe do espetáculo “Jogos de inventar, cantar e dançar” do coletivo Bando de Brincantes sob a direção de Jessé Oliveira, a peça recebeu diversos prêmios e o grupo foi corresponsável por idealizar e construir as cenas com bonecos e objetos que permeavam o espetáculo musicado.
Em 2012 a primeira incursão internacional, Argentina e Peru em festivais de teatro de animação, atualmente o grupo já contabiliza mais de vinte Festivais Internacionais em países como ArgentinaColômbia e Peru.
Em 2010 o grupo cria a Mostra SustentAÇÃO de teatro de bonecos, com objetivo de gerar um espaço de visibilidade para a cena bonequeira jovem do Estado, interagindo com outros artistas de maior currículo. A Mostra cumpriu três edições no formato de espetáculo livre para teatro de animação (2010, 2011 e 2012), e quatro edições no formato mostra de teatro em miniatura (2016, 2017, 2018 e 2019), mais em consonância com a proposta base original de sustentabilidade ambiental.
Em 2012 nasce o espetáculo com maior número de apresentações (já ultrapassa 300) e premiado em festivais pelo interior do Estado “As aventuras do Palhaço Sebastião”, uma livre adaptação  inspirada no mamulengo, boneco patrimônio brasileiro.
Em 2015 inicia-se a experimentação do grupo no teatro de caixa lambe-lambe, de onde origina-se a ideia da Mostra já citada e também a formação de um coletivo de “lambe- lambistas” chamado Caixa de Pandora.
O grupo é constantemente convidado a dar oficinas e workshops sobre o uso do teatro de bonecos em sala de aula e construção de bonecos com materiais alternativos, tendo realizado os mesmos em mais de 30 cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e países estrangeiros.
Integrou as equipes do projeto de oficinas  “Olha o Auê aí” (2012) e Mais cultura nas escolas (2013). Em 2018 estreou seu espetáculo comemorativo aos dez anos de existência: Bandele. Livremente inspirado no livro homônimo de Eleonora Medeiros. O espetáculo recebeu indicação aos prêmios "Tibicuera", maior premiação das artes cênicas da cidade de Porto Alegre, nas categorias: melhor trilha sonora infantil e melhor ator coadjuvante infantil. O espetáculo também foi lembrado pelo prêmio virtual "Olhares da cena", na categoria designer gráfico. Em 2019 o trabalho foi premiado no Festival Nacional de teatro de Floriano -PI como melhor espetáculo infantil, além de ter recebido indicações em todas categorias do evento, exceto maquiagem. Durante a pandemia de COVID-19 o grupo retomou os trabalhos de forma virtual criando um projeto audiovisual: "Páginas Amarelas - vida e obra de Carolina de Jesus", primeiro espetáculo adulto, com destaque para uma intensa pesquisa de acessibilidade levando à cena a intérprete de libras como parte do elenco e trazendo recursos de audiodescrição, o projeto foi contemplado em edital da Lei Aldir Blanc recebendo financiamento para sua execução. O espetáculo, em sua versão virtual, foi contemplado com Prêmio Especial do Júri, no Festival Internacional de Teatro de Rosário Do Sul (edição online) 2021, justamente pelo mérito de sua pesquisa. Em 2022 reestreia sua obra sobre  ahistória do Negrinho do Pastoreio, em outro formato "Trapos e Farrapos - Negrinho", tendo tido reconhecimentos em espetáculos importantes no Estado. Em 2024 está prevista a primeira obra para espaços abertos e de rua "O Lanceirinho Negro", uma adaptação da obra homônima de Angela Xavier, escritora, professora e uma figura importante na luta antiracista no Rio Grande do Sul.


Ficha técnica:

Diretor geral e produção executiva: Anderson Gonçalves

Elenco geral: Anderson Gonçalves, Viviane Marmitt, Mari Falcão, Yannikson, Sergio Nardes, Renato Muller, Alessandra Souza, Caroline Falero, Silvana Sílvia, Henrique Rodrigues, Letícia Scwhartz, Sílvia Duarte, Renata Aterna, Mayura Matos, Ajeff Ghenes, Jane Oliveira

Figurinistas: Mari Falcão e Marion Santos
Responsável técnica: Vigo Cigolini
Logística: Sílvio Wolff
Diretores convidados: Leandro Silva e Mayura Matos

Produção: Trupi di Trapu